UM
TEXTO QUE TODO BRASILEIRO DEVERIA LER.
Nós
brasileiros somos capazes de sonegar meio trilhão de reais de Imposto de Renda
só no ano passado.
Somos
capazes de vender e comprar DVDs piratas, cuspir no chão, desrespeitar sinal
vermelho, andar pelo acostamento, furar fila (R.U. que o diga), não se
disponibilizar a desocupar uma vaga de cadeira a um idoso no ônibus...e ainda
por cima votar em Malluf, Collor, Jader Barbalho,Pé de Boto...
O
panelaço nas sacadas gourmet de ontem não foram contra a corrupção.
Foi
contra o incômodo que a elite branca sente ao disputar espaço com esta gente ‘diferenciada’
que anda frequentando aeroportos, quem compra carro e constrói casa nova, e que
vem disputando vagas na universidade.
Elite
branca que não se assume como tal, embora seja elite branca.
Alguns
setores da economia e na vida dos brasileiros não vão bem, certo. É direito de
todo cidadão protestar, divergir, se irritar.
Porém,
surge um fenômeno novo na realidade brasileira: é o ódio político, o espírito
golpista dos ricos contra os pobres, e que às vezes, nem os pobres se deixam
perceber que estão sendo manipulados.
Assim
o fenômeno que estamos observando, embalados por estereótipos, ignorância
política e manipulação de massa surge: um ódio coletivo da classe alta, dos
ricos, a um partido e a um presidente.
Não
é preocupação ou medo, é ódio.
Nas
políticas públicas o governo revelou uma preferência forte e clara pelos
trabalhadores e pelos pobres, principalmente no que tange os programas sociais.
Bolsa Família na boca de rico então....
Quando
os liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e antidemocraticamente,
continuam de armas em punho. Voltamos ao udenismo e ao golpismo, a intervenção
militar? Ignorância histórica.
E
quando a oposição fala sobre os escândalos da PETROBRÁS, demonstrando que nunca
se roubou tanto no país! “Santa Hipocrisia, já se roubou muito mais, apenas não
era publicado, não ia parar nas redes sociais”.
Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o governo é a
falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia, mesmo sob o
risco de riscar as caríssimas.
Sem falar na falta de educação, ao chamar uma mulher de “vaca” em
quaisquer dias do ano ou no Dia Internacional da Mulher, repetindo a
cafajestagem do jogo de abertura da Copa do Mundo.
Ou até mesmo, como alguns amigos meus, formandos de direito por
sinal, aqui no facebook, de empinar o dedo deselegantemente.
Dilma Rousseff, gostemos ou não,
foi democraticamente eleita em outubro passado.
Para um país que elege educação
como prioridade, educação é o mínimo que se pode esperar de quem queira
verdadeiramente um país mais justo e fraterno.
E sem corrupção, é claro.
(texto original de Juca Kfouri,
com adaptações minhas)
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