Na edição de hoje, 22 de Julho de 2015, o Jornal "O Liberal" deu ênfase no caso que está rendendo o que falar nas rodas de conversa de Igarapé-Miri: Ailson Amaral está ou não preso? Se entregou ou não?
Confira a matéria completa que está na edição do jornal, e já circula nas Redes:
Polícia procura ex-prefeito.
Igarapé-Miri. "Pé de Boto" é acusado de chefiar grupo de extermínio e tráfico de drogas.
O Ex-prefeito de Igarapé-Mir, Ailson Santa Maria do Amaral, o Pé de Boto, continua foragido da justiça. Ele teve prisão preventiva decretada no último dia 30 de junho. O ex-gestor municipal é acusado de ter criado um grupo de extermínio de pessoas, abrir empresas de fachada e comandar esquema fraudulento em procedimentos licitatórios para o próprio enriquecimento. Pé de Boto também é suspeito de chefiar quadrilha envolvida com tráfico de drogas. Também são considerados foragidos um irmão do ex-prefeito e o filho do ex-secretário de Obras do município.
Até o momento apenas dois acusados foram presos: Ruzol Gonçalves Neto, conhecido como "Ruzo" e Everaldo Lobato Vinagre, o Boi. Ambos foram presos em Igarapé-Miri, nordeste paraense e estão na Central de Triagem da Cidade Nova, em Ananindeua, à disposição da justiça. O ex-prefeito de Igarapé-Miri Aílson Santa Maria do Amaral; Amilton Nazareno Santa Maria do Amaral, irmão de Aílson, e Rafael Gonçalves Neto, filho de Ruzol não foram encontrados e são considerados foragidos. Pé de Boto já era considerado foragido da justiça por não ter sido localizado nas diligências realizadas anteriormente. O nome dos demais envolvidos não foi divulgado pela Polícia Civil, para não prejudicar o andamento das investigações.
A operação, que prendeu os dois acusados, na última sexta-feira, 17 foi efetuada por policiais civis do Núcleo de Apoio à investigação de Abaetetuba, da Superintendência Regional de Abaetetuba e da Delegacia de Igarapé-Miri e contou com participação da Corregedoria da Polícia Militar. O trabalho atende às decisões judiciais solicitadas pelo promotor de Justiça Harrison Bezerra, do Grupo de atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do MPE.
"Falso Patuá"
As prisões têm como alvo o grupo de extermínio responsável por 13 homicídios, que seria comandado pelo ex-prefeito. Em setembro do ano passado, a operação Falso Patuá cumpriu 39 mandados judiciais, dos quais 12 foram de prisão temporária. Dez pessoas foram presas no município de Igarapé-Miri e uma foi presa em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Na ocasião, o então prefeito Aílson Santa Maria do Amaral, e o então secretário de obras, Ruzol Gonçalves Neto, foram denunciados sob suspeita de envolvimento em crimes no município. Três armas de fogo foram apreendidas durante a operação. Com o término do prazo de prisão temporária, os acusados foram colocados em liberdade.
O processo prosseguiu na Justiça, que decretou, na semana passada, os mandados de prisão preventiva dos cinco acusados. Segundo denúncia do promotor Nelson Medrado, Aílson Amaral atentou contra o regime democrático de direito, contra a vida das pessoas e as liberdades individuais. Também implantou um clima de terror na cidade e violou todos os princípios da administração pública. (Jornal O Liberal - 22/07/2015 - Polícia, pág 04).
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