"Pau que nasce torto, nunca se endireita" - é o que falam os antigos, em verso popular.
Não quero aqui fazer analogia, no sentido literal da palavra, e dizer que ex-prefeita de Igarapé-Miri é "pau torto", longe de mim isso. Todavia, o verso serve de significados suficientes para representar a perpetuação (ou pelo menos a tentativa) de famílias tradicionais na política local utilizando-se de meios não muito coerentes. E para conseguirem o que querem, muito se faz, muito se fez.
Se a carapuça servir, que faça bom proveito.
Pois bem, voltando para o tema da postagem, é de conhecimento público que a ex-prefeita Dilza Pantoja há algum tempo anda 'pra cima e pra baixo' com sua irmã Darlene Pantoja, com a pretensão de lançá-la, segundo os bastidores da política miriense, como candidata pelo PSD a vaga desocupada pela Justiça de Pé e Edir, seu esposo, para a Prefeitura Municipal.
Em caso positivo, essa será mais uma corrida política em que Dilza trabalha diretamente para manter seu Clã (ou sua família, como queiram) na elite da política de nossa cidade, uma vez que ela mesma não pode ocupar esse pódio.
Depois de perder nas urnas para Roberto Pina, Dilza vem enfrentando diversos problemas na Justiça, e diga-se de passagem, contribuiu bastante para que nossa cidade retrocedesse: desde problemas nas prestações de contas, pendência de CALC, dívidas no INSS, etc, etc, etc....e qual servidor público não lembra do calote do mês de Dezembro/2008 e do pagamento do 13º Salário?
Passado as eleições, as broncas vieram à tona, e Dilza tornou-se inelegível, ficha suja. Necessitando manter seu clã, lança Edir, seu esposo a vice de Pé para concorrer a Prefeitura e sua filha a uma vaga na Câmara de Vereadores. Resultado: os dois saem vitoriosos, porém em menos de dois anos, ambos são cassados.
Com a possibilidade de uma nova eleição em 2015, a saga de Dilza continuará?
Que venham os próximos capítulos...
E que nossa população aprenda mais com os erros do passado.
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