Em meio a um momento de crise econômica e polêmicas envolvendo a pífia atuação da maioria dos parlamentares mirienses, eis que surge mais um absurdo proposto pela mesa diretora da Câmara Municipal de Igarapé-Miri: a discussão da proposta que cria mais duas cadeiras na próxima legislatura, aumentando de 13 para 15 o número de vereadores para as próximas eleições municipais de 2016.
Segundo a Lei Orgânica, os vereadores têm até outubro para aprovar o aumento, um ano antes das eleições municipais. Restando apenas pouco mais de um mês para que a decisão possa ser aprovada, os parlamentares mirienses já se mobilizam e se apressam para os encaminhamentos.
O convite foi feito pelo presidente da Câmara, vereador Toninho Peso Pesado, através do Ofício Circular nº 008/2015, que convida os representantes dos partidos políticos para a discussão da proposta, em uma reunião que acontecerá nesta Segunda-Feira, as 14hs, no plenário da Câmara Municipal, veja:
Sejamos francos, qual é o trabalho árduo que nossos vereadores desenvolvem em prol do povo a ponto de necessitar dividir com mais vereadores? Não há. Qual é a necessidade que Igarapé-Miri tem de mais vereadores? Nenhuma. A quem interessa a existência de mais vereadores? Só a eles mesmos. É sempre assim: a maioria dos políticos pensam antes neles, depois, se não for inconveniente, pensam no povo.
Alguns vereadores argumentam que a Constituição Federal permite esse aumento. É verdade, permite, mas não obriga. Portanto, o povo não está obrigado a aceitar mais dois vereadores em Igarapé-Miri, só porque os senhores vereadores querem.
Outro argumento furado que já ouço falar pelos bastidores dessa história, é que não vai aumentar em nada os repasses da Prefeitura para a Câmara Municipal, se isso de fato for verdade, é uma prova de que há dinheiro do povo sobrando na Câmara. O mais sensato, honesto e ético portanto, é devolver esse dinheiro ao executivo para ser investido em obras para o povo e não gastá-lo em desnecessidade.
VEREADORES MIRIENSES REBEBEM SUPERSALÁRIOS
Há uma semana, o blog noticiou matéria em que critica os salários dos parlamentares mirienses: cada um dos 13 vereadores recebem um salário base R$ 7 MIL reais/mês, fora diárias e outros "benefícios". Os repasses da Prefeitura Municipal somam R$ 145 Mil Reais/mês para o Legislativo Municipal. Esses números são extremamente destoantes quando é analisado os indicadores sociais e econômicos de um município como Igarapé-Miri, onde a renda per capita não chega a R$ 194,00 por habitante.
Confira a matéria completa em:http://blogdorobsonfortes.blogspot.com.br/2015/08/vereadores-mirienses-recebem.html
VEREADOR RUFINO DEFENDE O SALÁRIO DO VEREADOR
VEREADOR RUFINO REBATE MATÉRIA QUE PROPÕE REDUÇÃO DE SALÁRIO DE VEREADORES, E AFIRMA QUE PARTE DO SALÁRIO É UTILIZADO PARA "AJUDAR PESSOAS"
A poucas horas, publiquei a seguinte matéria em meu blog: Vereadores Mirienses recebem Supersalários (disponível em:http://blogdorobsonfortes.blogspot.com.br/…/vereadores-miri…). Momentos depois, em um grupo de WhatsApp, o então vereador Rufino Leão rebateu a análise feita no blog, afirmando que parte do salário de vereador é destinada a "ajudar as pessoas". Algumas mensagens das conversas foram cortadas, haja vista que o vereador cita nomes, e acredito que seja prudente não comprometer a integridade das pessoas citadas, já que não são públicas, bem como a veracidade do conteúdo dito pelo vereador.
Todavia, esse discurso assistencialista está presente em boa parte dos habituais mandatos de políticos por todo Brasil, que quando questionados sobre seus Supersalários, com unhas e dentes os defende.
Não faz muito tempo que repercutiu na mídia nacional o caso do vereador de Parauapebas que afirmou que seu salário de mais de 10 mil Reais "mal dá pra sobreviver" , e ainda complementou: "O valor que o vereador ganha aqui, se ele não ser corrupto, ele mal se sustenta durante o mês" disse o vereador Odilon, na tribuna da Câmara Municipal de Parauapebas.
Casos como esse, e como os mencionados pelo vereador miriense, só reforçam a teoria de que boa parte dos vereadores confundem a função parlamentar com assistencialismo. Os vereadores continuam se colocando na função de assistentes sociais, e distorcendo o trabalho do parlamentar, principalmente na tentativa de fidelizar o voto do eleitor para continuarem sendo eleitos.
Uma coisa é o vereador ver as demandas da cidade e levar ao Executivo, outra coisa é ele fazer assistencialismo para que ele se transforme em voto depois.
O discurso de que "o salário do vereador deve ser compatível para que não haja corrupção" é absurdo. Vereador tinha que ter somente uma verba de representação. Um professor ganha R$ 1,2 mil mensais, e um vereador quer ganhar dez vezes isso para não ser corrupto. Vereador não tem que ser corrupto e ponto.
Justificar também altos salários pela ajuda que presta as pessoas, mesmo que desvinculada de interesses mútuo é absurdo! Como seres humanos, o ato de ajudar o próximo não refuta necessariamente em ter mandato eletivo. Existem milhares de pessoas que ajudam o próximo com seus próprios recursos, e sem o mínimo de interesse. Ajudar, todos podemos ajudar, em qualquer situação, sob qualquer contribuição. É necessário portanto saber do papel que um parlamentar pode desempenhar quando, por exemplo, um serviço público não funciona, fato que não é típico na atuação parlamentar miriense, e seu verdadeiro papel caracteriza uma atuação pífia e apodrecida.
Todavia, esse discurso assistencialista está presente em boa parte dos habituais mandatos de políticos por todo Brasil, que quando questionados sobre seus Supersalários, com unhas e dentes os defende.
Não faz muito tempo que repercutiu na mídia nacional o caso do vereador de Parauapebas que afirmou que seu salário de mais de 10 mil Reais "mal dá pra sobreviver" , e ainda complementou: "O valor que o vereador ganha aqui, se ele não ser corrupto, ele mal se sustenta durante o mês" disse o vereador Odilon, na tribuna da Câmara Municipal de Parauapebas.
Casos como esse, e como os mencionados pelo vereador miriense, só reforçam a teoria de que boa parte dos vereadores confundem a função parlamentar com assistencialismo. Os vereadores continuam se colocando na função de assistentes sociais, e distorcendo o trabalho do parlamentar, principalmente na tentativa de fidelizar o voto do eleitor para continuarem sendo eleitos.
Uma coisa é o vereador ver as demandas da cidade e levar ao Executivo, outra coisa é ele fazer assistencialismo para que ele se transforme em voto depois.
O discurso de que "o salário do vereador deve ser compatível para que não haja corrupção" é absurdo. Vereador tinha que ter somente uma verba de representação. Um professor ganha R$ 1,2 mil mensais, e um vereador quer ganhar dez vezes isso para não ser corrupto. Vereador não tem que ser corrupto e ponto.
Justificar também altos salários pela ajuda que presta as pessoas, mesmo que desvinculada de interesses mútuo é absurdo! Como seres humanos, o ato de ajudar o próximo não refuta necessariamente em ter mandato eletivo. Existem milhares de pessoas que ajudam o próximo com seus próprios recursos, e sem o mínimo de interesse. Ajudar, todos podemos ajudar, em qualquer situação, sob qualquer contribuição. É necessário portanto saber do papel que um parlamentar pode desempenhar quando, por exemplo, um serviço público não funciona, fato que não é típico na atuação parlamentar miriense, e seu verdadeiro papel caracteriza uma atuação pífia e apodrecida.
#NãoAoAumentoDEvereadores
#PelaReduçãoDEsaláriosJÁ
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